Lazer e entretenimento na Leopoldina e Av. Francisco Bicalho
A região da antiga Estação Leopoldina (Barão de Mauá) e da Avenida Francisco Bicalho, no bairro de Santo Cristo/São Cristóvão, passa por intensa revitalização urbana como parte do projeto Porto Maravilha. O ponto central é o restauro do prédio histórico da estação (inaugurado em 1926) obra orçada em R$80 milhões com entrega prevista para o segundo semestre de 2026.
Em paralelo, estão previstos novos equipamentos públicos: Cidade do Samba 2 (Fábrica do Samba para escolas de samba da Série Ouro), um centro de convenções e unidades de moradia popular.
No entorno, a Prefeitura investiu mais de R$400 milhões em intervenções: destaca-se o Terminal Intermodal Gentileza, que integra BRT (Transbrasil), VLT e ônibus municipais, além de obras de pavimentação (48 mil m² de asfalto refeito), novas calçadas, limpeza urbana e demolição de prédios ociosos na Francisco Bicalho. Os esforços incluem também requalificação de praças, como a Praça Marechal Hermes, e do trecho da Rua São Cristóvão próximo.
- Transporte integrado: o Terminal Gentileza (Inaugurado em 2023) conecta BRT Transbrasil, duas linhas do VLT (desde o Santos Dumont) e 14 linhas de ônibus municipais.
Em março de 2024 entrou em operação a Linha 4 do VLT ligando Gentileza à Praça XV (barcas), facilitando o acesso ao Museu do Amanhã, MAR e Praça Mauá. A Prefeitura planeja ainda estender o VLT além da Francisco Bicalho, em direção a São Cristóvão. - Patrimônio e obras civis: o edifício original da estação (projeto neoclássico de 1926) terá fachadas e esquadrias restauradas, portando vidros e grades preservadas. Internamente, criam-se espaços de convivência (novo mezanino, jardins internos). O projeto executivo também prevê jardins no teto do pavilhão histórico e cobertura provisória para proteger trens tombados conservados no local.
- Habitação e usos mistos: no terreno de 125 mil m² ao redor serão lançados condomínios residenciais – já há mais de 9 mil unidades lançadas na região (80% vendidas), com 27 mil novos moradores esperados em até 3 anos. Os novos prédios podem ter até 50 andares (liberação por CEPACs do Porto), mas a lei exige que apenas metade do lote seja edificada, deixando ampla área para jardins e calçadas largas. Também há planos para habitação popular (Minha Casa) no complexo da Leopoldina.